PF cumpre mandados em Quixadá e mais três cidades contra grupo suspeito de desviar R$ 50 milhões em financiamentos
A Polícia Federal cumpre oito mandados
de busca e apreensão contra um grupo investigado por desvios em
financiamentos rurais nos municípios de Fortaleza, Morada Nova,
Tabuleiro do Norte e Quixadá, na manhã desta sexta-feira (10). A ação faz parte da terceira fase da Operação Gremlins.
As investigações da PF apontam que o esquema criminoso gerou prejuízo aos cofres públicos em um montante que poderá ultrapassar R$ 50 milhões, conforme dados levantados nas 1ª, 2ª e 3ª fases da Operação Gremlins.
A operação desta sexta tem o objetivo de
coletar novos elementos de prova relacionados à atuação de um grupo
criminoso responsável pela aprovação fraudulenta de 351 financiamentos
do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf),
contratados nos anos de 2009 a 2011 junto à agência do BNB de Limoeiro
do Norte.
Fraudes em contratos
As medidas foram determinadas pela 15ª Vara da Justiça Federal em Limoeiro do Norte, que autorizou, ainda, o bloqueio de contas e bens móveis dos investigados. Segundo a PF, serão indiciados dez suspeitos envolvidos nas fraudes, entre os quais funcionários do BNB, pecuaristas, elaboradores de projetos e lideranças de projeto de assentamento.
As medidas foram determinadas pela 15ª Vara da Justiça Federal em Limoeiro do Norte, que autorizou, ainda, o bloqueio de contas e bens móveis dos investigados. Segundo a PF, serão indiciados dez suspeitos envolvidos nas fraudes, entre os quais funcionários do BNB, pecuaristas, elaboradores de projetos e lideranças de projeto de assentamento.
Alguns já respondem a processos na
Justiça Federal de Limoeiro do Norte por fraudes na obtenção de
financiamento relacionadas à 1ª fase da operação.
Os indiciados poderão responder, de acordo com o nível de participação, pelos crimes de associação criminosa e fraude na obtenção de financiamento,
com aumento de pena em razão do prejuízo causado a instituição bancária
oficial. Já os bancários, em razão da função exercida, poderão
responder também pelo crime de gestão fraudulenta.
O nome da operação é uma alusão aos
personagens do filme homônimo da década de 80, que mostrava um bichinho
aparentemente inofensivo que se multiplicava rapidamente e se
transformava no contato com água.

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