Ato assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União, facilita porte de armas de fogo no país
A consultoria legislativa da Câmara dos Deputados irá fazer um estudo
de constitucionalidade do decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza o porte de armas de fogo no País.
O ato foi assinado na terça-feira (7) por Bolsonaro e publicado nesta
quarta-feira (8) no Diário Oficial da União. Segundo o presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o pedido é padrão. "Para todo decreto
presidencial, há uma análise de constitucionalidade", disse.
A medida de Bolsonaro facilita o porte de armas de fogo para uma série de categorias de profissionais e não só para caçadores, atiradores esportivos, colecionadores e praças das Forças Armadas, como foi destacado pelo governo.
Na lista prevista no decreto, há advogados, residentes de área rural,
profissional da imprensa que atue na cobertura policial, conselheiro
tutelar, caminhoneiros, profissionais do sistema socioeducativo e
políticos.
Ainda nesta quarta-feira, a Câmara deve votar um requerimento de
urgência para um projeto de lei que trata sobre o porte de arma para
proprietários rurais.
A proposta do deputado Afonso Hamm (PP-RS) é de 2016 e já foi aprovada
por duas comissões da Casa. O texto original do autor diz que a licença
será concedida ao proprietário e ao trabalhador maiores de 25 anos
residentes na área rural que "dependam do emprego de arma de fogo para
proporcionar a defesa pessoal, familiar ou de terceiros, assim como a
defesa patrimonial".
A relatoria do projeto está agora com o líder da bancada da bala
Capitão Augusto (PR-SP). Uma das mudanças que ele vai trazer para o
texto de Hamm é reduzir a idade de 25 para 21 anos. "Hoje a pessoa tem
direito só à posse, o que restringe ela a usar a arma só dentro da casa.
Com mudança para o porte, poderá usar em toda a propriedade", disse ele
ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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