O levante de
terça-feira (30) foi o mais ousado do autodeclarado presidente interino
para persuadir os militares a se unirem contra o governo
O líder opositor e autodeclarado presidente interino da Venezuela,
Juan Guaidó, reforçou por meio de postagem no Twitter que novas
manifestações devem ocorrer nas ruas do país nesta quarta-feira (1º).
"Seguimos com mais força do que nunca", escreveu Guaidó.
Na noite de terça-feira (30), o presidente Nicolás Maduro afirmou, em pronunciamento na televisão nacional, que o líder oposicionista "fracassou" em sua tentativa de "golpe", e pediu que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas mantivessem lealdade absoluta "ao povo, à Constituição e à pátria".
Maduro acrescentou que cinco militares ficaram feridos — dois deles
estão em estado grave — após serem atingidos por disparos durante o
levante liderado por Guaidó.
O ato de terça-feira foi visto como o mais ousado do autodeclarado
presidente interino até agora para persuadir os militares a se
levantarem contra Maduro.
Dezenas de milhares de pessoas que faziam uma passeata em Caracas para
apoiar Guaidó entraram em confronto com a tropa de choque na avenida
Francisco Fajardo. Um veículo blindado da Guarda Nacional avançou sobre
manifestantes que atiravam pedras.
O Secretário do Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, afirmou em entrevista à rede de notícias americana CNN que Nicolás Maduro estava pronto para deixar a Venezuela e ir para Havana, capital de Cuba, quando uma ligação da Rússia o convenceu a mudar de ideia.

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