Segundo promotor, acordo foi firmado a "portas fechadas". Defensoria afirma que procedimento foi firmado para evitar erros de acidente anterior, em 2015
O promotor do Ministério Público de Minas Gerais André Sperling, da força-tarefa para investigar o crime da Vale, em Brumadinho (MG), afirma que o Termo de Compromisso entre a empresa e a Defensoria Pública de Minas Gerais foi firmado a "portas fechadas" e pode lesar pessoas que estão vulneráveis depois de perder suas casas e familiares na tragédia.
Nesta quinta-feira (25), completam-se três meses do rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão. O crime causou a morte de 233 pessoas, de acordo com números mais recentes da Polícia Civil de Minas Gerais, e 37 desaparecimentos.Para os promotores de Justiça, os acordos feitos diretamente pela mineradora com os atingidos podem resultar em padrões de indenização menores do que os que foram obtidos em outra tragédia em que a Vale também está envolvida: o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015. Integram a força-tarefa também a Polícia Federal, Polícia Civil e o Ministério Público Federal.

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